quinta-feira, 14 de março de 2013

Ouvir. Analisar. Pensar e Agir. As regras das Redes Sociais


O consumidor, cada vez mais, quer falar e ser ouvido, quando um consumidor posta na página do Facebook de uma marca, por exemplo, ele quer no mínimo uma resposta. Se ele segue a marca é por que de alguma forma quer se relacionar com ela.

O consumidor, cada vez mais, quer falar e ser ouvido, quando um consumidor posta na página do Facebook de uma marca, por exemplo, ele quer no mínimo uma resposta. Se ele segue a marca é por que de alguma forma quer se relacionar com ela. Essa frase parece óbvia, mas quando vemos mais de 70% das Fan Pages no Brasil abandonadas, essa frase não fica mais tão óbvia. E se o consumidor segue a marca é por que quer receber informações sobre a marca ou produtos, ou seja, o poder de segmentação nas redes deve ser muito maior do que estamos vendo nos dias atuais.
As ferramentas nas Redes Sociais já permitem isso, basta que nós, planners, possamos pensar em como fazer um bom uso disso. O Hangout do Google+, por exemplo, é um sistema que permite até 10 pessoas em vídeo conferência. Um exemplo que está crescendo é o Hangout 175 do meu amigo Denis Zanini, que leva profissionais de marketing digital para um bate papo com mais outras pessoas. Imagina o meu glorioso São Paulo FC, por exemplo, promovendo uma conversa entre o Rogério Ceni e alguns fãs que participarem de uma ação no site do time respondendo uma questão sobre o goleiro. Quanto isso ia repercurtir para a marca nas redes?
Rede Social é uma forma das pessoas se localizarem por interesses comuns. Rede Social, não é algo de hoje, é uma prática de milhares de anos que o Facebook e Orkut só potencializaram. Agora, além dessas redes, temos o Pinterest, LinkedIn, Instagram, Twitter como redes que crescem muito diariamente. Até o YouTube se discute ser ou não uma rede, pois o compartilhamento de conteúdos faz parte do DNA da socialização que vemos nas redes. As marcas, que sabem ouvir seus consumidores, conseguem descobrir padrões de consumo por assuntos de interesse. Por exemplo, se eu observo que uma pessoa tem a tendência de postar fotos de carros “tunados” eu posso oferecer um serviço de rodas estilizadas a essa pessoa.
Para entender esses comportamentos, a segmentação é fundamental. Falar aquilo que a pessoa quer ouvir, na minha opinião é o grande diferencial do Google e por isso, Links Patrocinados são mídias de tanta efetividade para as marcas, quando se entende o consumidor consegue ser mais assertivo. Diferente do que muitos acreditam, Redes Sociais, por ser um canal de relacionamento, não se importa a quantidade e sim a qualidade. 
Quando se tem 80 comentários em seu post, sendo que 99% são piadas (dessas, 99,999% sem graça) a qualidade dos seguidores é muito baixa, quando se tem 5 comentários, mas pertinentes e que podem gerar negócios, a qualidade já fica bem melhor. Nesse caso, um CRM é fundamental para separar o joio do trigo e entender quem de fato é engajado com a marca. O número será pequeno, mas esse número é quem vai repercutir de forma positiva a mensagem da marca.
Até a regionalização de posts, algo ainda desconhecido para muitos, começa a crescer. A partir do momento que eu cruzo uma campanha para uma região com o que esses consumidores querem ouvir, as chances de melhores resultados são grandes. Cabe a nós, planners, pensarmos nessas estratégias.
Falar o que o consumidor quer ouvir não é “forçar uma amizade”. É preciso trazer o consumidor para a realidade e mundo da marca. Não adianta um e-commerce comentar de futebol se ele não tem produtos relacionados a esse segmento, aliás, essa geração de conteúdo além da venda falta em muitas lojas online.
É preciso trazer o consumidor para o DNA da marca, falar o que ele espera e sentir o que ele responde, ver no que ele pode ajudar para melhorar. Uma marca que não ouve seu consumidor ou não acredita que sua comunicação pode melhorar, vai passar anos pensando o por que a concorrência está roubando sua “clientela”.  


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