sábado, 31 de dezembro de 2011

Sempre lembrarei...

Pense nisso..

Não tem segredo...

A alma não tem segredo que o comportamento não revele.
Lao-Tsé

Seis atitudes para conquistar um amor

Mostrar confiança dá mais resultado que reclamar. Descubra o que você pode estar fazendo de errado

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As mulheres solteiras reclamam: “falta homem no mercado”, “eles não querem nada sério”, “todo mundo já está comprometido”. Quem nunca ouviu alguma dessas frases? Apesar das dificuldades reais e até da falta de sorte para encontrar um namorado, posturas individuais também influenciam no sucesso da conquista.
Colecionar queixas, ser ansiosa ou ter uma rotina muito rígida atrapalha a vida das solteiras. “O amor combina muito mais com atitudes corajosas do que com as intermináveis repetições”, aponta Sérgio Savian, psicólogo e expert em relacionamentos. Segundo ele, tudo fica mais fácil quando o amor acontece sem pressa. “Forçar a barra, ficar desesperada, reclamar dos homens, reclamar da vida, cobrar amor, tudo isso não funciona”, adverte.
O escritor Fabricio Carpinejar, autor de livros como "Canalha!" (Bertrand Brasil) e "Diário de um Apaixonado" (Mercuryo Jovem), é ainda mais crítico. Segundo ele, o “coitadismo” esconde uma preguiça de se relacionar. Já a busca eterna pelo cara perfeito acaba boicotando a vida amorosa de muitas mulheres, que adotam atitudes que sabotam qualquer possibilidade de envolvimento.

Com a ajuda de Carpinejar e Savian listei seis mudanças que podem redirecionar a sua vida sentimental:

 Fuja da rotina
Fica difícil encontrar um cara legal se você está restrita ao mesmo grupinho de amigos ou vai sempre aos mesmos lugares. Para fugir dessa rotina é recomendável conhecer novos ambientes e pessoas. Que tal entrar em um curso ou até trocar de academia? “Você fica em sintonia com o amor quando se dispõe a experimentar novas formas de viver”, aponta Savian.


Segure a onda
Mesmo que você esteja animada ao conhecer um homem lindo e incrível, contenha um pouco a empolgação e evite declarações de amor logo no terceiro encontro. “Com os pés no chão você espera um tempo para verificar até que ponto estava certa ou não em suas percepções, em seus sentimentos”, aconselha Savian. “Uma coisa é você se apaixonar, projetando no outro a sua carência, o seu desejo. Outra é você desenvolver uma relação amorosa”, completa.

Cheiro de desespero
Mulheres que estão focadas demais em encontrar um parceiro podem afugentar qualquer pretendente. Olhar de caçadora na balada ou insinuações constantes para chamar a atenção não garantem nada. “No geral, os homens se assustam com mulheres muito afoitas”, aponta Savian. Alguém vai te convidar para sair porque quer, e não porque recebeu várias mensagens suas.

Ninguém é perfeito
O homem ideal é bonito, bem sucedido, gosta de rock e tem casa própria? Cuidado ao estabelecer logo de cara padrões altos e inatingíveis. Para Savian, quem acredita em perfeição vive em um mundo de ilusões. “Todo mundo está muito exigente consigo mesmo e com os outros. Só é possível amar se você entrar em contato com seu lado vulnerável e ao mesmo tempo aceitar que os outros e o próprio relacionamento são imperfeitos”, esclarece Savian.

A importância da autoanálise
Muito é esperado de um parceiro em potencial, mas o que será que podemos oferecer em um relacionamento? Lembrar das próprias qualidades e ser uma companhia agradável é fundamental. Savian propõe uma autoanálise: “Se você quer um cara legal pergunte-se se você está sendo legal com ele. Por que um homem assim iria se apaixonar por você? O que você tem de especial?”, diz.

Tenha menos medo
Amar também significa correr o risco de se machucar. Para Carpinejar, as reclamações e desilusões podem esconder um medo que muitas mulheres têm de encarar que não há garantia de êxito em uma relação. “Quem fica escolhendo muito não quer ter o trabalho de amar. Porque é cansativo gostar de alguém, aproximar-se, depois sair algumas vezes e talvez se decepcionar. Aí algumas pessoas preferem dizer que ninguém as quer”, analisa ele.

Dicas para evitar a ressaca

Veja também o que fazer para aliviar os sintomas quando já bebeu demais
Não adianta. Apesar das várias opções de pastilhas, ampolas e comprimidos de venda livre nas farmácias prometendo ajudar a evitar a ressaca, a única forma 100% garantida de ficar longe do problema é NÃO BEBER.
Ok, você não quer ficar totalmente abstêmio durante os festejos do Révellion. Se decidir beber, faça-o com moderação. Quanto menos álcool você bebe, menor a probabilidade de sofrer no dia seguinte.

Veja a seguir algumas dicas para prevenir o problema e também para lidar com ele. Aproveite sua festa com responsabilidade e feliz ano novo:

- Coma antes de beber. O álcool é absorvido mais rapidamente se o estômago está vazio.
- Se você é uma pessoa pequena, tenha em mente que os efeitos do consumo de álcool são maiores em você do que em uma pessoa de maior estatura e peso
- Beba com moderação. O Instituto Nacional de Abuso do Álcool e Alcoolismo recomenda que as mulheres não bebam mais do que um drinque por dia e os homens não mais do que dois drinques ao dia. Atenção: um drinque equivale a 355ml de cerveja, 148ml de vinho ou 45ml de destilado, ok?
- Conheça seus limites. Decida de antemão quantos drinques você vai beber e cumpra essa meta
- Consuma o drinque lentamente. Beber não é um concurso: limite-se a ingerir um drinque a cada hora de festa e não beba por pressão de familiares ou amigos
- Beba água entre os drinques. Tomar um copo de água após cada bebida alcoólica vai ajudá-lo a se manter hidratado e também a beber menos.

Bebeu demais e está com ressaca? Seguem algumas dicas que podem ajudar:

- Vale tentar alimentos e bebidas ricas em frutose (como suco de frutas ou mel). No entanto, não existem muitas evidências científicas de que a frutose realmente ajude o corpo a eliminar o álcool do corpo mais rápido
- Coma bem, se possível. Soluções ricas em eletrólitos, como isotônicos, caldos e sopas, são boas opções para substituir o sal e o potássio que você perdeu enchendo a cara
- Descanse muito. A maioria das ressacas desaparece em 24 horas. Lembre-se: mesmo que você se sinta bem pela manhã depois de uma noite de bebedeira pesada, os efeitos duradouros do álcool irão reduzir sua performance em qualquer coisa que você precise fazer no dia seguinte
- Algumas pessoas usam analgésicos de venda livre, como ácido acetilsalicílico ou ibuprofeno para prevenir os sintomas da ressaca. Não se esqueça de perguntar ao seu médico se tomá-los é seguro e como isso deve ser feito (dose e horários mais adequados). Atenção: evite tomar qualquer medicação para ressaca que contenha paracetamol. Combinado com álcool, essa substância pode causar danos ao fígado

Fontes: Clínica Mayo e National Institutes of Health (EUA)

Tradições de ano-novo

Mandingas para atrair sorte nos 12 meses seguintes existem no mundo todo. Conheça algumas e celebre a virada como os anfitriões
Há quem sinta até calafrio ao pensar que na virada do ano não vão para pular as sete ondas. Pode culpar a Iemanjá, a rainha do mar para o candomblé e a quem fazemos oferendas mesmo sem saber (ou acreditar), pelos congestionamentos recordistas que entopem estradas nos dias antes e depois da noite de réveillon no Brasil.
Herdamos da cultura africana a crença de que começar o ano à beira-mar traz saúde, amor e dinheiro nos 12 meses seguintes. Mas, pelo País, as tradições e simpatias de ano-novo têm berço multinacional. O brinde com champanhe é de origem francesa. O hábito de comer uvas nos últimos minutos do ano que se despede, herança portuguesa - produtores de vinho, os patrícios guardavam as sementes de uva como símbolo de fartura. As lentilhas foram trazidas pelos italianos, consideradas minimoedas da fortuna. Romã é símbolo judaico de prosperidade. E a roupa branca, mais um hábito dos seguidores do candomblé que virou sinônimo de réveillon.
E já que o negócio é dar um jeito de garantir o seu quinhão de sorte, saiba o que fazer caso esteja no exterior no ano-novo. Com ou sem praia, mandingas para a data existem no mundo todo. E nada mais interessante que celebrar como os anfitriões.

AMÉRICAS

Malas nas ruas

Por conta da origem hispânica, muitas tradições se repetem pelas Américas do Sul e Central, mas vários países reúnem suas peculiaridades para celebrar a chegada do novo ano. Um ponto em comum entre as festas é a presença do fogo. Seja nos rojões que iluminam Valparaíso e atraem mais de 1 milhão de pessoas, seja para queimar bonecos vestidos com roupas velhas, para simbolizar o ano que passou, hábito dos colombianos à meia-noite em ponto. Ainda na Colômbia, é comum escrever uma lista de tudo o que se quer deixar para trás e queimar o papel na hora da virada. Na Guatemala, as roupas podem ser de qualquer cor, mas precisam ser novas. Já no México, veste-se amarelo para trabalho, vermelho para o amor e verde para finanças. Na noite da virada as famílias mexicanas preparam um pão doce comprido que é assado com uma moeda dentro. A crença diz que, ao ser fatiado, o prato em que a moeda cair será abençoado. Entre os sul-americanos existe até uma simpatia específica para viajantes. Na Venezuela e no Peru, logo depois da virada, pessoas vão às ruas dar voltas nos quarteirões arrastando malas vazias - o que, acredita-se, atrairia oportunidades de viagem no novo ano.

ÁFRICA

De Iemanjá à colheita
Berço das religiões que cultuam orixás e da tradição de fazer oferendas à rainha do mar Iemanjá, a África subsaariana recorre às divindades para pedir proteção e fazer previsões para o novo ano. Muitos povos jogam búzios para se preparar para efemérides futuras. Na Suazilândia, o festival da colheita - chamado Newala - é celebrado com a passagem de ano e presta homenagem ao rei do país, conhecido como Ngwenyama ou Leão, que, segundo a crença local, tem poderes místicos.
O povo acredita que, fortalecendo o seu rei, o país cresce fértil e próspero. Muçulmanos, concentrados no norte têm seu próprio calendário, que começou no ano 632, o ano da Hégira, quando Maomé e seus seguidores fugiram de Meca. Nestes lugares, a virada do ano, em 6 de junho, tem festas discretas.

ESTADOS UNIDOS

Feijão fradinho
A tradição de comer pratos preparados com feijão fradinho (por lá conhecido como black-eyed peas) começou no sul dos Estados Unidos, onde o grão é cultivado em grande escala. E se espalhou pelo país, graças à crença de que traz sorte, fortuna e prosperidade. Em muitas casas, a refeição inclui carne de porco, animal que simboliza a vontade de seguir adiante. Também para garantir fartura em casa e no bolso, é costume dos norte-americanos manter a carteira bem abastecida de notas de dólar na hora da virada. Despensa e geladeira de casa devem estar igualmente cheias. Da famosa queda da bola em Nova York às praças de cidadezinhas interioranas, é costume fazer festas ao ar livre - que acabam cedo por causa do frio.
Os supersticiosos de verdade investem em coloridos, brilhantes e, principalmente, barulhentos fogos de artifício. Isso porque, segundo a crença, maus espíritos detestam ruídos altos. Ficariam, assim, longe dos lares durante os 12 meses seguintes.

EUROPA

Uvas e previsões
Na Europa, a comida da sorte varia de um país para outro. Portugueses e espanhóis creem que as uvas garantem prosperidade e fartura - é preciso comer 12 unidades, uma a cada badalada do sino no exato momento em que se inicia o dia 1.º de janeiro. Na Itália, lentilhas são preparadas como um creme, e há quem cumpra o ritual de comer uma colherada a cada badalada do relógio. Os italianos cultivam ainda os hábitos de reservar uma peça nova de roupa íntima para a virada do ano, de preferência na cor vermelha, e de jogar fora objetos antigos sem uso. Há quem atire os itens pela janela. Alemães compartilham com norte-americanos a ideia de afastar maus espíritos com o auxílio de fogos barulhentos. Nas grandes cidades, os rojões começam a pipocar já na tarde do dia 31 de dezembro. Austríacos (e alguns alemães) têm um método para prever o ano que se inicia: derretem chumbo em uma colher e, em seguida, escorrem o líquido em uma bacia com água. O desenho formado conta um pouco do futuro: coração significa novo amor; barco que há viagem à vista, e assim por diante.

ÁSIA

Fogos para os maus espíritos
Lamparinas, tochas, balões e dragões colorem a festa de ano novo no leste asiático - entre janeiro e fevereiro, na primeira lua nova depois do início do inverno no Hemisfério Norte, de acordo com o calendário lunar. Fogos de artifício são muitos e ruidosos na China, para afastar maus espíritos. Antes da festa, os chineses limpam a casa com afinco. Japoneses também se dedicam à limpeza do lar e a quitar dívidas financeiras e afetivas. Antes da meia-noite, 108 badaladas simbolizam a eliminação de igual número de problemas. Em Bali, na véspera da virada, estátuas hinduístas são levadas aos rios e mares para purificação, com procissões e oferendas. O dia seguinte é de silêncio e reflexão.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Uma forma de paz...

O pessimismo passou, mas o bom propósito não: farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo, por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz...
Também é bom porque em geral se pode ajudar muito mais as pessoas quando não se está cega de amor.
 

 - Clarice Lispector

Escolhas de uma vida


 
A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do c
eticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

 
Pedro Bial

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Astrologia Chinesa: 2012 é o Ano do Dragão

O espírito indomável do Dragão trará energia adicional para fazer de 2012 um ano marcante
No horóscopo chinês, um dos mais antigos do mundo, cada ano é regido por um animal, cujas características emprestam significado e dão o ‘tom’ para os acontecimentos. Os animais são: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Macaco, Galo, Cão e Porco.
Diz a lenda que Buda convocou todos os animais para um banquete, mas apenas 12 compareceram. Como forma de mostrar a sua gratidão, atribuiu um ano a cada animal.
Os 12 animais da astrologia chinesa dizem muito sobre cada pessoa; seu caráter e traços de personalidade. Você descobre qual é o seu signo animal tomando por base o ano de nascimento. Segundo este sistema, cada signo tem suas próprias forças e fraquezas, pontos cardeais, cores, estações do ano.
Ano do Dragão
Em 2012, que é o Ano do Dragão, o Ano Novo Chinês se inicia em 23 de janeiro e termina no dia 09 de fevereiro de 2013. Segundo os chineses, em um ano do Dragão o Céu e a Terra estão em equilíbrio e, por isso, o sucesso é possível de ser alcançado, se houver determinação, ousadia e empenho.
O espírito indomável do Dragão tornará tudo maior no ano que vem. Teremos energia adicional e combustível para fazer de 2012 um ano marcante. 
Outro aspecto positivo deste ano é que será bom para negócios e dinheiro, que poderá ser gerado ou obtido facilmente. É o momento de pedir ao gerente um empréstimo ou pedir para o chefe um aumento. Mas com os grandes gastos, aqueles que ultrapassam os limites do razoável. O poderoso Dragão não é muito prudente. Com ele é tudo ou nada.
Os orientais consideram que este é um ano auspicioso, bom para casar, ter filhos ou começar um negócio novo, porque o Dragão benevolente traz a boa fortuna e a felicidade.
Entretanto, este é também um momento de moderar o nosso entusiasmo e de olhar duas vezes antes de dar um salto maior que as pernas. O afortunado Dragão rega com a sua sorte indiscriminadamente tudo, inclusive nossos erros. O sucesso e as falhas serão ampliados da mesma maneira.
No ano do Dragão, os desastres serão tão grandiosos quanto as fortunas. Este será um ano marcado por muitas surpresas e atos violentos da natureza. Temperamentos e ânimos se aquecem. As pessoas ficam mais sujeitas às ofensas, brigas e discussões. As paixões são mais difíceis de serem controladas. A atmosfera elétrica criada pelo poderoso Dragão afetará de forma individual e coletivamente todos nós e também a natureza.

* Este texto é uma colaboração da astróloga Jacqueline Cordeiro.

Por que a gente comemora o ano-novo?

Descubra porque nós fazemos tanta questão de preservar os rituais e símbolos associados ao ano-novo
Fogos em Copacabana, lentilha na ceia, champanhe, flores no mar, pule com o pé direito, coma lentilhas, suba escadas, acenda as luzes, aumente o som, grite bem alto “feliz ano-novo!” São muitos os rituais para a passagem de ano. Mas por que a gente repete esses gestos todos os anos? E, mais ainda, eles de fato servem para alguma coisa?
Estudiosos acham que sim, os rituais são importantes e têm sua função. Eles carregam o poder simbólico de abrir e fechar os ciclos e esse poder é enorme.
A cada ciclo que termina, as pessoas sentem necessidade de fazer um balanço de pontos positivos e negativos.
E isso vale tanto para as crises, problemas e dificuldades do ciclo que termina quanto para os projetos e sonhos que ficaram estagnados e precisam ser atualizados para o novo tempo que começa.
Mas por que todo mundo precisa fazer o balanço ao mesmo tempo, numa data convencionada?
Por causa da força simbólica. O mundo todo se mobiliza em função disso. Esse gigantesco “mutirão de boas intenções” que se cria nesses momentos pode ser um belo empurrãozinho para incentivar o exame de consciência e abraçar o ano vindouro.
É claro que o ciclo pode começar na data de aniversário ou ser provocado por uma mudança de emprego, por exemplo, ou por qualquer outro momento, desde que seja significativo para a pessoa. “Muitos momentos na vida convocam mudanças. Porém, durante os ciclos que se fecham essa convocação tem peso especial, você é impulsionado pela massa.
A passagem do tempo e os ciclos da Natureza impressionaram mesmo nossos mais antigos ancestrais. E os rituais de passagem têm servido desde sempre para pontuar esse ritmo repetitivo que os homens observavam em tudo à sua volta.
Os rituais de passagem respondem à necessidades básicas arquetípicas. Rituais geram bem estar. A marcação do tempo existe desde os primórdios da humanidade porque dá aos homens uma sensação de controle sobre o próprio destino. Um outro ingrediente fundamental para o bem estar psíquico do ser humano: a necessidade de esperança.
O ano novo traz consigo a possibilidade de reorganizar a vida, consertar erros, fazer coisas diferentes, essa promessa do ‘novo’ é fundamental para o bem-estar e para a saúde mental.
Os rituais servem justamente para expressar essa tentativa de controlar o destino e dar corpo e voz à esperança.
Não basta dizer que acabou um ano e começa outro, é preciso marcar, dar uma forma concreta à essa convicção. Em geral, os rituais ligados à água são muito fortes. Um exemplo são as oferendas para Iemanjá que povoam a costa brasileira na noite de ano-novo. São feitos por pessoa de todos os credos, porque a simbologia da água está ligada a renovação, à Grande-Mãe, portanto ao amor e à felicidade.
Em francês, a palavra ‘réveillon’ remete a vigília, ao ato de estar acordado.
Se você vai receber o novo, tem que estar acordado para recebê-lo quando chegar. Assim como precisa estar acordado para 'se livrar' do ano-velho,  é a chance de fazer um desejo, um voto. E para ajudar a espantar o mal e atrair o bem, fogos de artifício! O barulho tradicionalmente espanta os maus espíritos e os fogos colorindo o céu passam a ideia de comunicação com os deuses. As velas acesas pela casa também guardam esse sentido de ligação com o transcendental, são tradicionais veículos de elevação espiritual.
O que se come também é extremamente importante: as comidas que atraem boa-sorte no ano-novo representam fartura e prosperidade.
O elemento simbólico que aparece sempre forma associações na nossa mente. Não comer aves que ciscam para trás é uma analogia que remete à ideia de não regredir na vida, assim como a lentilha, verde, remete a moedas, a dinheiro. Outro clássico é a romã, associada há séculos à fertilidade e à prosperidade, provavelmente em função das centenas de sementes rubras que compõe a polpa da fruta.
E os números? Por que ‘sete ondas’, sete sementes de romãs na carteira’, sete uvas’?
O número 7 é tradicionalmente associado à completude, ao final de um processo. Na Bíblia, esse significado do número é tão enfatizado que alguns pesquisadores acreditam que acaba sendo uma marca do trabalho divino. Daí sua identificação com a perfeição é um pulo.
Além disso, o número 7 é composto pelos números 3 e 4 que também são numerais associados à boa sorte, representam padrões da Natureza, expressam fenômenos relacionados à passagem do tempo e à situação dos humanos no universo, como as 4 estações do ano e as 4 direções do vento, por exemplo.
O 3 representa o triângulo é considerado símbolo da espiritualidade, a Santíssima Trindade, por exemplo, é composta por 3 pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. Já o 4 é o número da solidez, totalidade, ancorado na Natureza: 4 são os lados do quadrado, 4 os elementos da matéria, 4 A soma forja o número da totalidade: 7. Ou seja: pode pular com fé as 7 ondas no mar, porque o número é mágico.
No fundo, o importante é o desejo de atrair bons votos para o ano que está chegando. As adaptações são inúmeras, mas todas as culturas celebram essa passagem de um ano para outro, de um ciclo para outro e todas inventam suas formas próprias de desejar a todos um bom novo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

As praias mais badaladas das capitais

Se você gosta da combinação agito, sol e mar, confira as praias mais badaladas do País
Nem todo mundo consegue - ou deseja - aproveitar a estação mais quente do ano em uma praia tranquila e paradisíaca, afastada dos grandes centros urbanos. As praias mais frequentadas das capitais brasileiras são cheias – sim, você não pode se irritar com a dificuldade em encontrar um lugar para estacionar o carro – mas, em compensação, oferecem estrutura aos banhistas: bares, restaurantes, hotéis e banheiros. Listamos diversas opções para aqueles que gostam de combinar agito, diversão, sol e mar.

NORDESTE
PERNAMBUCO
Praia de Boa Viagem, em Recife
A praia mais famosa do Recife tem cerca de sete quilômetros de extensão e fica entre a Praia do Pina e as praias de Piedade. Cartão-postal da capital pernambucana, Boa Viagem é protegida por uma barreira de recifes naturais, de onde vem o nome da cidade. Eles aparecem na maré baixa e formam piscinas naturais. Na maré cheia, ficam cobertos pela água. Por causa da grande incidência de tubarões, o surfe está proibido e os mergulhos só devem ser feitos nas áreas protegidas pelos recifes naturais.
A área mais movimentada da Praia de Boa Viagem é a central, entre as ruas Félix de Brito e Melo e Antônio Falcão, ponto mais frequentado pelos turistas hospedados nos hotéis da região. No calçadão, há quiosques padronizados, pista de Cooper, chuveiros, quadras de vôlei, além de equipamentos para a prática de exercícios físicos.

CEARÁ
Praia do Futuro, em Fortaleza
Com cerca de oito quilômetros de extensão (dos 25 da orla de Fortaleza), a Praia do Futuro é a mais badalada da capital cearense. Cheia de barracas que vendem frutos do mar, delícias da gastronomia local e bebidas, a praia está repleta de dunas e coqueiros. Entre as barracas, destaque para a estrutura da Itapariká, com 10 mil metros quadrados de área, com playground infantil, e para a Cabumba, point GLS.
A 11 quilômetros do centro de Fortaleza, a Praia do Futuro também é point de baladas noturnas. Nas noites de quinta-feira, acontecem shows de humor e de forró, assim como algumas festas com DJs. Uma das barracas que tem programação noturna é a Marulho, que durante o dia faz a alegria das crianças por oferecer um miniparque aquático.

SERGIPE
Refúgio, em Aracaju
A praia mais badalada de Aracaju é a do Refúgio, um pouco mais afastada do centro. E o melhor: é característica da capital sergipana ter praias tão coladas que fica difícil saber quando termina uma e começa a outra. Por isso, pertinho do agito do Refúgio, o turista tem ao seu dispor outras praias, como Robalo, Aruana, Mosqueiro e Atalaia. Quem visita uma pode conhecer todas.
Na Praia do Refúgio, o grande destaque é o Bar Parati, bar e restaurante com uma estrutura incrível muito procurado por moradores e turistas. Equipado com banheiros limpos, parque infantil e sistema de campainha para chamar os garçons, ele é o mais disputado. O lazer nessa área é garantido não por quiosques de praia, mas por bares e restaurantes com uma grande estrutura.

PARAÍBA
Tambaú, em João Pessoa
Nos 35 quilômetros da avenida beira-mar de João Pessoa, cheia de belas praias, a mais badalada é a de Tambaú. O movimento constante pode ser justificado pela proximidade da praia com muitos hotéis. Prepare os ouvidos, porque, para atrair turistas, praticamente todas as barracas têm trilha sonora. No começo da manhã e no final da tarde, o calçadão de Tambaú também é o mais disputado para caminhadas e corridas. Entre os bares que também tem programação noturna está a Cervejaria do Índio (Tel.: 83 3227-0070).
Apesar de todo o agito, Tambaú é o ponto de partida para um passeio maravilhoso e calmo, até as piscinas naturais do conjunto de corais de Picãozinho, localizados a cerca de 700 metros da costa. O passeio dura cerca de quatro horas e é feito em barcos-restaurantes.

RIO GRANDE DO NORTE
Ponta Negra, em Natal
Com quatro quilômetros de extensão, Ponta Negra atrai banhistas, surfistas e muita gente bonita. Belíssima, a praia tem como maior cartão-postal o Morro do Careca, duna de 120 metros de altura e com acesso fechado.
Desde os anos 90, a fama da praia, que antes era apenas local de trabalho de pescadores nativos, começou a crescer, transformando-a em point na capital do Rio Grande do Norte. Hotéis e pousadas invadiram a região de Ponta Negra. Atualmente o bairro, que leva o mesmo nome da praia, também oferece muitas opções de bares, restaurantes, boates, shoppings e lojas.

ALAGOAS
Pajuçara, em Maceió
Movimentada e muito procurada por turistas e moradores, Pajuçara também é point de mergulhadores. Protegida por um conjunto de corais, a praia oferece um cenário belíssimo de piscina natural, quando a maré está baixa. Os coqueiros também completam a bela paisagem. Pajuçara é ponto de partida do famoso passeio de jangada pelas lindas águas azuis do mar de Maceió. As jangadas levam os turistas até as piscinas naturais, situadas a cerca de dois quilômetros da costa.
Quem ficar na praia conta com uma estrutura de bares, chuveiros, pista de cooper e ciclovia. Outra opção de passeio em Pajuçara é a tradicional feirinha de artesanato. Ela acontece diariamente, das 9 às 23h, à beira-mar e com a presença de cerca de 200 expositores.

BAHIA
Ipitanga, em Salvador
As praias de Salvador sofreram uma mudança radical em 2010, com a derrubada das barracas, determinada pela Justiça Federal. Mesmo com o abalo, a praia de Ipitanga continua muito badalada. A praia fica na divisa com o município de Lauro de Freitas e as barracas cadastradas na cidade vizinha conseguiram se “salvar”.
O pedaço de Ipitanga conhecido como Aleluia é o mais animado. O mar tem muitas ondas, mas também há trechos calmos, onde se formam piscinas naturais. Elas fazem a alegria de crianças e adultos.

MARANHÃO
Praia de São Marcos, em São Luís
A aproximadamente quatro quilômetros do centro de São Luís, a Praia de São Marcos é a preferida dos jovens da capital maranhense. Durante a semana fica vazia, mas é disputadíssima aos sábados e domingos. Os surfistas também frequentam bastante a praia, pois lá estão as melhores ondas da cidade.
Apesar de ficar em uma avenida, as dunas cobertas por vegetação ainda compõe a maior parte da paisagem. Não há hotéis ou outro tipo de estabelecimento comercial neste pedaço de praia, somente na vizinha Calhau. Os bares ficam no calçadão, padronizados, e abrem também à noite, alguns com programação musical. Destaque para o L’Apero e para o Oásis, além do Marlene, point GLS.

SUDESTE
RIO DE JANEIRO
Copacabana, no Rio de Janeiro
A princesinha do mar é a praia mais famosa do Brasil e apontada por muitos como a mais famosa do mundo. É em suas areias lotadas que o verão do Rio de Janeiro vira cartão-postal e também serve de palco ao réveillon mais famoso do país. Copacabana oferece barracas padronizadas, assim como banheiros subterrâneos bem equipados, onde é possível até tomar banho (com cobrança de taxa).
O famoso calçadão na avenida Atlântica, famoso e estampado em paredes, souvenires e cangas que desfilam pelo bairro, é cenário de um passeio delicioso seja de manhã, de tarde ou a noite. Vale também conhecer o Forte de Copacabana, no final da praia. Um pouco antes, na altura do posto 6, perto da esquina das avenidas Atlântica e Rainha Elizabeth, fica a famosa estátua de Carlos Drummond de Andrade, instalada ali em 2001.

ESPÍRITO SANTO
Praia de Camburi, em Vitória
Única praia que fica na área continental de Vitória, a Praia de Camburi fica no norte da cidade. Com seis quilômetros de extensão, a praia é totalmente urbanizada e arborizada. Muito procurada para caminhadas, a orla é bem iluminada. No começo, há um monumento em homenagem a Iemanjá.
Além das caminhadas, o calçadão é muito usado também para corridas (há pista específica), passeios de bicicleta, skate e patins. Já que o assunto é praia, o mar de Camburi é considerado ideal para velejar, atraindo adeptos de windsurfe, kitesurfe e passeios de veleiro.

SUL
SANTA CATARINA
Joaquina, em Florianópolis
Chamada carinhosamente de “Joaca” pelos seus frequentadores, a Joaquina começou a ganhar fama nos anos 70, quando surfistas começaram a aparecer por lá para pegar ondas. Hoje em dia, é reduto de gente bonita, inclusive durante a noite, graças à iluminação noturna.
Localizada no leste da ilha de Florianópolis, a Joaquina oferece uma ótima estrutura para os banhistas, com chuveiros públicos, banheiros, salva-vidas, loja de artesanato, estacionamento (inclusive, para ônibus de excursão), bares, restaurantes e hotéis.