domingo, 4 de setembro de 2011

Você está solteiro por opção, condição ou convicção?


Certamente você já conheceu pessoas que se dizem solteiras por convicção. Sustentam a ideia de que não querem ou não precisam se comprometer com ninguém para serem felizes. Casos raros à parte, confesso que desconfio bastante desse tipo de posicionamento. Até porque, a maioria delas, apesar de não se entregar e nem vivenciar todas as particularidades de um relacionamento, em geral, estão em busca de envolvimentos superficiais. Ou seja, parecem mais estar com medo das implicações de um amor do que de fato felizes sozinhas.

Além desse tipo, há também os grupos dos solteiros por opção e por condição. O primeiro é, geralmente, composto por pessoas que decidiram se dar um tempo. Seja para se reverem depois de alguma decepção ou de uma longa relação, seja para aprenderem a lapidar ou até resgatar sua autoestima para que, num próximo encontro, sintam-se mais integradas consigo mesmas. Muito provavelmente, se conseguirem o que buscam, vivenciarão relações mais maduras e bem menos dolorosas.

Quanto aos solteiros por condição, trata-se do grupo de pessoas que, embora desejem namorar, noivar e até casar, por alguma razão particular, não tem conseguido realizar esse desejo. Poderíamos dizer que esse grupo, bem como o dos solteiros convictos ocupam posições extremas de uma mesma linha de raciocínio. Enquanto que o solteiro por opção seria uma espécie de equilíbrio.

Se você se encontra, neste momento, desejando viver um amor, e se esse desejo estiver à beira do desespero, sugiro que comece a considerar com carinho a possibilidade de se dar a chance de experimentar a solteirice com prazer. Em primeiro lugar, aposte na sua capacidade de descobrir particularidades sobre si mesmo que ainda não conhece. Porque, provavelmente, o fato de você não se conhecer mais profundamente tem contribuído significativamente para que você não atinja seus principais objetivos, inclusive na área afetiva.

Questione-se e pondere sobre questões que influenciam diretamente sobre o modo como você se sente em relação à pessoa por quem você se apaixona e, especialmente, sobre o modo como você se comporta. Seus sentimentos e comportamentos são, em geral, resultados do que você pensa sobre si e sobre relacionar-se, amar e entregar-se. Então, seja o mais sincero que conseguir ao responder perguntas como:

- O que você realmente pensa sobre si mesmo? Considera-se bonito, interessante, simpático, atraente, divertido?
- Sente-se seguro diante do outro e da vida?
- Confia em si, acreditando ser capaz de reconhecer suas emoções e falar sobre elas com quem você gosta?
- Quanto você reconhece suas qualidades? Costuma sentir-se satisfeito com suas conquistas ou, na sua opinião, são sempre insuficientes?
- Considera-se realmente merecedor de ser amado? Enxerga em si razões concretas para que alguém te admire, respeite e queira estar ao seu lado?
- O que tem a oferecer ao outro? Sabe ouvir? É otimista e companheiro? O que acrescenta na vida de quem está por perto?

Enfim, muitas vezes, por falta de auto-observação, cometemos equívocos que levam por água abaixo muitas possibilidades de encontros especiais. Estar solteiro por opção pode ser um momento precioso para você promover uma verdadeira recauchutagem em seu próprio ser. Esteja certo de que decisões como essas podem revelar você como um “partidão”, alguém de quem a gente quer, no mínimo, ser um grande amigo. No mais, a magia do amor vai dar conta!

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