sexta-feira, 20 de maio de 2011

Calça jeans: 138 anos

Peça queridinha faz aniversário e, mais de um século depois de sua criação, continua atual.


História do Jeans
A história da fantástica aventura do jeans começou em Nimes, na França, onde foi fabricado pela, primeira vez. No entanto, foi a indústria têxtil de Maryland, na Nova Inglaterra, que popularizou, em 1792, o uso desse tecido de algodão sarjado, que chamaram de denim por ser fabricado com as mesmas características do pano que se fazia em Nimes. Por ser um tecido q ue não merecia grandes cuidados e era durável, no início ele era destinado a roupas para o trabalho no campo e também para os mineiros de ouro na Califórnia. O jeans só se tornaria mais macio muito tempo depois, quando começou a ser lavado com pedras antes de ser posto à venda.

Esse jeans mais macio era produzido por um alfaiate da Califórnia, que fazia calças para mineiros, e que, mais tarde, se associou à Levi-Strauss. Utilizava-se o tecido, vindo de Maryland, e geralmente na cor marrom, para cobrir carroças. Quando a venda de tecido para essa finalidade caiu, ele passou a ser utilizado na fabricação de calças, em uma modelagem resistente e própria para o trabalho das minas. Depois, ao ser vendido em larga escala, o jeans (já tingido de azul - na verdade um tom verde, que com o tempo e a luz, ainda na tecelagem, vai se transformando no indigo blue) se tornaria o elemento principal de uma verdadeira revolução no modo de vestir.

Pode-se dizer que as atuais calças em jeans têm o mesmo estilo daquelas que fizeram sucesso com os mineiros, depois com todos os trabalhadores americanos, e, mais tarde, com os hippies, que as utilizaram como símbolo de rebeldia contra as roupas convencionais. Assim, o jeans tornou-se um tipo de moda nascida não pela imaginação dos estilistas, vinda de cima para baixo, mas de baixo para cima, acabando por tonar-se um clássico da roupa.

Nomes da alta costura, como Jacques Fath, Pierre Cardin, Givenchy Pierre Balmain, e ate o muito esnobe Van Cleef Arpels, acabaram por ligar suas etiquetas à trajetória do jeans como moda. Ele tornou-se um fenômeno bastante singular. Usado em todos os continentes por trabalhadores do campo e da cidade, foi adotado tanto pelos ricos quanto pelos pobres, curiosamente sempre conservando as características originais das primeiras calças feitas por Levi-Strauss. Popularizado no cinema por astros como Marlon Brando e James Dean, o jeans passou a ser o símbolo de toda a geração que ligava rebeldia à liberdade (ou comodidade).

No início, foram os jovens que o usaram com entusiasmo, fugindo das roupas convencionais, na década de 40. Estes, quando adultos, nos anos 50, adotaram o jeans também como estilo casual, usando-o com camisa social, gravata e blazer. O antigo modelo 501 da Levi-Strauss, com rebites e botões de metal, é até hoje o mesmo, inspirando o estilista americano Calvin Klein quando lançou a sua marca. A propaganda de Klein, na época, tornou-se famosa. Ele colocou Brooke Shields, então a ninfeta do momento, num imenso outdoor em plena Times Square, Nova York, declarando: "Entre eu e o jeans não existe mais nada". Pode-se dizer que também há uma grande intimidade entre o jeans e o espírito da própria sociedade contemporânea.

Verdadeira origem do estilo casual, as roupas de jeans aguçaram a criatividade e determinaram uma maneira de vestir. O casual avançou tanto que os estilistas perceberam a necessidade de introduzir também mudanças na moda clássica, tornando-a mais moderna. Houve também resistência ao jeans, e muitos costureiros decretaram que em pouco tempo os homens também usariam saias. Ou se vestiriam de maneira futurista, como os astronautas. Nada disso aconteceu, mas descobriram-se novos tecidos, proporções e cortes que tornaram as roupas cada vez mais perfeitas. A indústria da moda tornou-se gigantesca e democrática para abrigar várias tendências de estilo. E o jeans foi incorporado a esse espírito.

Trata-se de um caso único na história da roupa - um artigo que se tornou popularíssimo, mas que também pode ser usado por gente bem-vestida, e que ganhou incrível versatilidade. jeans pode ser adequado tanto para um jogo de futebol quanto para uma festa; em ambos os casos, dependendo da combinação do conjunto de peças, pode-se estar elegante. Vai bem com uma simples camiseta branca, num estilo mais descontraído, e casa igualmente bem com um blazer, numa versão elegante da esportividade. Manter um jeans no armário, em uma de suas várias formas - calças, camisas, jaquetas e até coletes - é sempre recomendável.
O alemão Oscar Levi Strauss foi quem criou o jeans nos Estados Unidos no ano de 1853. Era a época da febre do ouro na Califórnia, e como os mineiros necessitavam de uma roupa resistente, Strauss inventou algumas calças de lona que tinham três bolsos que se prendiam com tiras. Foi patenteado em 1873. Seu invento foi aceito imediatamente, não só pelos mineiros, como também pelos agricultores, ferroviarios e os vaqueiros. Quando morreu, em 1902, Levi Strauss deixou uma fortuna de 1.600.000 dólares.

Jeans de Luxo

O jeans está presente no guarda-roupa e no cotidiano de todos: ricos, pobres, crianças, adultos. Independentemente da classe social, raça, religião, o jeans é uma unanimidade! Vestiu mineiros, garimpeiros, trabalhadores do campo, cowboys, desbravadores, rebeldes dos anos 50, hippies, rockers, rappers, yuppies, grunges, clubbers, ravers, definindo o lifestyle de quase todas as décadas do século XX.

Considerado um dos objetos de moda mais democráticos, hoje, o jeans de marcas prestigiadas chega a preços exorbitantes, fazendo parte de numa nova categoria: a do jeans de luxo.

O jeans tem sua origem no oeste americano, por volta de 1850, quando o alemão Levi Strauss aproveita a “febre do ouro” para trabalhar como mascate, vendendo aos garimpeiros lona para tendas. Num mercado já saturado desse tecido, os mineiros precisavam mesmo era de uma roupa resistente para um trabalho pesado. Eis que Levi Strauss encontra a verdadeira mina de ouro. Com ajuda de um alfaiate, ele construiu uma calça com a mesma modelagem daquelas usadas pelos marinheiros de Gênova, na Itália. Surgia, então, o jeans, que vem da grafia francesa da cidade italiana (Gênes).

Levi e seus irmãos, após fundarem a empresa devido ao sucesso do jeans – Levi Strauss & Co – passaram a substituir o tecido inicialmente usado, por um de algodão mais puro, macio e tinto em índigo, fabricado na cidade de Nîmes, na França. Devido à pronúncia francesa da expressão “de Nîmes”, esse tecido ficou conhecido então como denim.

Neste período surgiu a famosa e mais vendida calça: a 501, número do lote do tecido que foi fabricado o primeiro exemplar. Nos anos 90, o jeans subiu às passarelas reinventado e mais elaborado. Vêm rasgados, lixados, estonados, envelhecidos, remodelados, desconstruídos, decorados com brocados, penas, rendas, peles, penduricalhos... O resultado é um jeans ousado inusitado e tecnológico. Dependendo do acabamento, uma calça jeans pode chegar a US$ 1.000, ou levar mais de doze horas no processo de envelhecimento.

Essas calças ganharam categoria de jeans de luxo; fazem parte do desejo de consumo de muitos; e são objeto de coleção para os mais aficionados (e endinheirados!).

Marcas como Diesel, Seven, Chip & Pepper, Yanuk, Paper Denim & Cloth, Miss Sixty, Replay, entre outras, viraram mania (veja também a coluna de Ellen Baraldi sobre a Jeans Hall).

Para adquirir um par de calças, basta desembolsar uma bagatela em torno de US$800 a US$1.500. Entre as tupiniquins Zoomp, Ellus, Forum, Iódice, Gang (febre entre as popuzudas e celebrities, como Britney Spears), os preços variam entre R$ 300 a R$3.000. Na coleção de inverno 2005 da Iódice que explorou os temas velocidade e os motoqueiros, foi desfilada uma calça com mais de 3.700 tachas aplicadas a mão e que estará disponível no mercado num limite de seis peças. O “investimento” na elaborada mão-de-obra e na super exclusividade oferecida é de (nada mais, nada menos que) R$ 3.200!
As joalherias que se cuidem, pois calças jeans viraram verdadeiras jóias do guarda-roupa!

A Origem da palavra jeans

A raiz da palavra jeans foi notada pela primeira vez em 1567 como Genoese ou Genes, um termo usado na descrição das calças dos marinheiros da cidade de Gênova/Itália. Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob Davis. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.

A partir de então, cada vez mais os trabalhadores utilizavam o jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física. Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, já no século XX.

Com o surgimento no cinema, encabeçado por James Dean e Marlon Brando, a roupa começou a associar-se ao conceito de juventude rebelde, conquistando este público.

Cawboys do asfalto com suas Harley-Davidsons aterrorizavam a Califórnia. Elvis Presley em 1957 já usava seu jeans, e desde então rock e jeans são inseparáveis.

Novas modelos como Marilyn Monroe e Jayne Mansfield também usavam jeans apertado para mostrar como uma trabalhadora tradicional poderia ser sexy.

Há o aparecimento do movimento hippie e eles adoravam o jeans, pois não era caro e era funcional. Jaquetas e calças jeans viraram febre para uma juventude independente que se reunia e celebrava seu estilo de vida em festivais de rock como Woodstock e Monterey .

O jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância. Consagravam-se os gigantes do Jeans, como Levi's, Lee e Mustang. Calvin Klein foi o primeiro estilista a colocar o jeans na passarela. Foi já na década de 70 e isso provocou os mais conservadores. Mesmo assim foi seguido pelos demais estilistas da época e o jeans definitivamente conquistou seu espaço na sociedade.

A comodidade e praticidade que o jeans proporciona, aliadas a sua fácil manutenção foram definitivos para sua fixação como vestuário básico. Numa época em que estamos cada vez mais sem tempo livre esses fatores são fundamentais.

Percebe-se também a introdução e continuidade do jeans nos ambientes de trabalho mais formais, em escritórios, grandes empresas e instituições financeiras, principalmente após a instituição da sexta-feira como o "Casual Day" e muitas vezes a abolição total da obrigatoriedade do uso de terno e gravata.

O JEANS E AS GERAÇÕES

O jeans teve uma reputação rebelde, pois era utilizado por cawboys do asfalto com suas Harley-Davidsons,que aterrorizavam a Califórnia. Elvis Presley em 1957 já usava seu jeans, e desde então rock e jeans são inseparáveis. Novas modelos como Marilyn Monroe e Jayne Mansfield também usavam jeans apertado para mostrar como uma trabalhadora tradicional poderia ser sexy. Há o aparecimento do movimento hippie e eles adoravam o jeans pois não era caro e era funcional. Jaquetas e calças jeans viraram febre para uma juventude independente que se reunia e celebrava seu estilo de vida em festivais de rock como Woodstock e Monterey .Desde sua invenção, o jeans á vestiu trabalhadores, cowboys e jovens rebeldes. Hoje é uma roupa universal, o uniforme do século XX.


As várias modelagens do jeans

Tradicional

Cintura no lugar e pernas de corte afunilado. Já foi chamada de five pochets (cinco bolsos), três na frente e dois atrás, uma referência à pioneira 501 americana da Levi's. Por seu corte acompanhar as linhas do corpo, costuma vestir bem a maioria das pessoas.

Antifit

Modelagem da 501, o primeiro modelo da Levi's.Tem botões ou zíper, adaptada a silhueta do consumidor brasileiro, com cintura baixa, quadril desestruturado e corte reto nas pernas. Como o nome diz, não é um jeans de caimento perfeito; fica com pequenas sobras no quadril e cavalo.Tem pontos a favor: o conforto e o estilo.

Cut Boot (Corte para botas)

Uma variação do antifit, tem a perna um pouco mais larga do joelho para baixo, para facilitar o uso de botas para dentro da calça.

Semibaggy

Por ter cintura no lugar, quadril largo e corte da perna ligeiramente afunilado, é o modelo mais adequado ao tipo físico da brasileira, de cintura fina e quadril largo.

Tigh Fit ou Slim Fit (caimento justo, apertado)

Com cintura baixa, tipo Saint-Tropez, marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto.

Cigarrete

Modelagem ajustada ao contorno do corpo, pernas justas e cintura baixa.Algumas versões usam a mistura de jeans com lycra. O resultado é uma calça ainda mais agarrada.

Oversized (tamanho exagerado)

É o jeans bem folgado.Suas formas amplas não favorecem as mais baixas (achatam a silhueta) nem as gordinhas (parecem ainda mais gordas). Base extra dimensionada de cintura larga, quadril desestruturado e pernas amplas.

Qualquer que seja o modelo, o jeans é associado a trajes informais e é a vestimenta com poder de unificação social, pois independente da raça ou classe social, todos usam jeans. 

Eterno Jeans

O jeans não tem fronteiras sociais. É usado por homens, mulheres, ricos, pobres, negros ,brancos. Mas como surgiu esta peça tão importante em nosso guarda-roupa?

O jeans surgiu no século XIX, em 1853, na época da febre do ouro nas minas da zona oeste dos Estados Unidos. Diante das queixas dos mineradores, que eram obrigados a substituir freqüentemente suas roupas devido ao desgaste, um jovem comerciante de San Francisco (Califórnia) chamado Levy Strauss teve a idéia de criar uma calça mais resistente para o trabalho nas minas de ouro.

Os primeiros jeans foram confeccionados com uma tela grossa utilizada em toldos para cobrir carroças. Logo a “tela” de lona foi substituída por uma sarja de algodão. Strauss incorporou rebites nas peças. Estava criado o jeans básico, para o uso no dia-a-dia!

A partir de então, cada vez mais os trabalhadores aderiram ao jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física.

Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, em pleno século XX. Mas foi em 1935 que a Levi’s® criou as primeiras blue jeans especialmente para as mulheres. Na década de 50 as peças conquistaram definitivamente os Estados Unidos e, em 1961, foram expostas em Paris.

Na década de 70 Calvin Klein causou polêmica ao utilizar o jeans pela primeira vez em um desfile de moda. A partir daí o jeans conquistou o mundo e hoje é usado por pessoas de todas as idades e em todos os estilos. O jeans básico ou até mesmo com aplicações de pedrarias, cristais, bordados e rendas, cai bem em qualquer situação, sem contar que combina com tudo.





Levi Strauss o criador do jeans

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