Como eu te amo, meu Twitter!
Eis que a ciência aparece para explicar por que a gente gosta tanto
de redes sociais. O pesquisador Paul J. Zak, professor da Claremont
Graduate University (EUA), descobriu que uma simples troca de tweets ou
um amigo curtindo nosso status no Facebook pode aumentar nossos níveis
de oxitocina, conhecida como “hormônio do amor” (ela estimula
sentimentos como empatia, generosidade e confiança, e tem altas quando
estamos apaixonados).
A cobaia foi o jornalista Adam Penenberg (que conta a experiência toda aqui).
Ele cedeu amostras de sangue antes e depois de passar 10 minutos
batendo papo no Twitter. Nesse tempinho, seu nível de oxitocina subiu
13%. (Para se ter uma ideia, uma alta equivalente à observada em um
noivo prestes a subir no altar.) E nem é só isso: seus níveis de
cortisol e ACTH, hormônios ligados ao estresse, caíram 11% e 15%,
respectivamente.
Isso leva a crer que o cérebro percebe o tempo que “perdemos” no
Twitter e no Facebook, por exemplo, como se estivéssemos interagindo
diretamente com pessoas queridas. E aí libera a oxitocina, que dá um
pouquinho daquele “barato” que a gente sente quando se apaixona. Sem
falar que, ao suavizar os hormônios do estresse, derruba também o risco
de problemas cardiovasculares, como infartos e derrames. Ou seja: tuitar
é bom para o coração em todos os sentidos. Justamente a desculpa que
você precisava para procrastinar sem culpa, né?
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