terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Processos seletivos não param de inovar


Fique por dentro das principais novidades que têm sido incorporadas à contratação de profissionais

Processos seletivos não param de inovar

A maneira de as empresas selecionarem candidatos tem mudado muito nos últimos anos, especialmente depois que a internet começou a ser incorporada aos processos de escolha dos profissionais. “As principais inovações que têm acontecido nos processos seletivos estão cada vez mais relacionadas à busca de ferramentas online que possibilitem avaliar comportamentos e valores que garantam aderência ao negócio e à cultura da empresa desde a etapa virtual, e não somente nas etapas presenciais”, afirma Renata Magliocca, gerente de inovação da Cia de Talentos.

Essas ferramentas podem estar em diferentes formatos, como plataformas virtuais, quizzes, games (individuais e em rede), vídeos, testes e inventários. Bradesco, Santander, Fiat e L’oreal, por exemplo, estão entre as empresas que já recorreram ao uso da gameficação para atrair candidatos para seus processos seletivos de estágio e trainee aqui no Brasil. No ano passado, a Tecnisa também exigiu, pela primeira vez, ainda na fase online de seleção, um vídeo dos profissionais em que eles contassem suas histórias. 

Caindo na rede - Outra ferramenta bastante usada atualmente são as redes sociais, por meio das quais as organizações podem estabelecer diálogos com os participantes e atrair os jovens talentos. Nesse caso, a empresa pode optar por ingressar em redes já existentes – como LinkedIn, Star Tracker e o próprio Facebook – ou então criar uma rede fechada, específica e exclusiva para os candidatos inscritos em seus programas. Essa técnica, conhecida como brevetagem, permite a troca de informações por textos, vídeos, fotos, fóruns, webcasts ou atividades individuais e coletivas e já foi utilizada em processos seletivos de estagiários e trainees de empresas como Natura, Brasil Foods, HSBC e Votorantim.

Ainda que essas ferramentas sejam frequentemente aplicadas em processos de jovens talentos, ou seja, de vagas que não exigem experiência prévia ou algum conhecimento técnico específico, elas também podem ser utilizadas para a seleção de outros tipos de vaga. “Mas em geral, como grande parte dessas ferramentas tem um custo alto de customização e implementação, às vezes não vale a pena aplicá-las em processos com um volume pouco significativo de participantes”, ressalta Renata.

Novidades reais - Algumas inovações também têm acontecido nas etapas presenciais dos processos seletivos, como observa Caroline Cobiak, coordenadora da área de jovens profissionais da Across. “Atualmente estamos trabalhando na maioria de nossos clientes com o jogo “Trainee na trilha”, que tem como objetivo quebrar as posturas e os comportamentos prontos e tornar o ambiente presencial muito mais dinâmico e alinhado ao comportamento jovem. Segundo Caroline, o jogo traz uma riqueza enorme de detalhes que, alinhados com as competências comportamentais do perfil de trainee de cada empresa, facilita a interação e análise dos candidatos em diferentes momentos. “O bom é que o candidato não percebe que está sendo avaliado e se solta mais, trazendo mais transparência para este momento.”

Problemas e soluções - Outra ferramenta que começou a ser utilizada pela Across no ano passado é a “Análise de problema”. A técnica consiste em apresentar de três ou mais problemáticas sobre o segmento da empresa contratante para que os candidatos identifiquem - a partir do que conhecem da empresa e de sua cultura - quais seriam as quatro ferramentas mais adequadas para resolver aquele determinado problema. “É uma estratégia bem bacana, porque incentiva os candidatos a descobrirem mais sobre a empresa. E já nos adianta, ainda na fase on-line, uma percepção da avaliação analítica desse candidato.”

Na visão de Caroline, como esse tipo de ferramenta não promove comportamentos prontos, é interessante que os candidatos busquem cada vez mais informações sobre a empresa, sua cultura, o perfil de seus funcionários, e também procurem conhecer mais de si mesmos. “Isso proporcionará aos candidatos não só uma base maior para superar os desafios na seleção como também facilitará sua escolha por uma empresa alinhada aos seus valores pessoais."
 Fonte ClickCarreira

Baratas também precisam de amigas (curiosidades)


Ah, que fofas!
Biólogos do National Center of Scientific Research, na França, estudaram dois tipos de baratas(Blattella germanica e Periplaneta americana – as duas bonitinhas convivem “bem” com a gente) para conhecer melhor os hábitos desses bichos. E descobriram que elas também têm uma vida socialreconhecem os membros da própria família e adoecem quando são abandonadas pelo grupo – as jovens solitárias levam muito mais tempo para se desenvolver e encontrar um parceiro.
Saber quem faz parte da família é bom para evitar o acasalamento com os irmãos. E elas só conseguem fazer isso por causa de alguns compostos químicos presentes na saliva e no corpo de cada uma.
A parte boa é que elas saem sozinhas em busca de comida e água – é por isso que raramente você se depara com uma porção delas no lixo da cozinha (só vale lembrar que, apesar da busca solitária, as baratas deixam rastros para que as coleguinhas encontrem a mesma fonte de comida). Mas, durante o dia, elas descansam juntinhas em rachaduras e buracos escuros. <3

Baratas conversam sobre comida

Esses bichos asquerosos são mais espertinhos do que a gente pensa. Se um dia, por acaso, você passar uma semana fora e esquecer aquele monte de lixo orgânico na cozinha, não se surpreenda quando voltar: pode haver uma turma inteira de baratas devorando seus restos. Sim, várias delas. Uma festa. Isso porque elas não guardam novidades. Assim que descobrem uma boa fonte de comida, espalham a notícia por todas as baratinhas da região.
Quem descobriu isso foi um grupo de cientistas da Universidade de Londres, na Inglaterra. Desconfiados desse papo entre as baratas, eles decidiram testar. Colocaram dois alimentos semelhantes e soltaram os bichos famintos. Todas escolheram o mesmo prato. Só atacaram o outro depois de ter acabado com o primeiro.
“Se elas não se comunicassem, teriam apenas se espalhado igualmente pelas duas porções de comida”, conta o pesquisador Mathieu Lihoreau. “Essas observações batem com simulações de um modelo matemático que estima que as baratas se comunicam quando já estão nas fontes de comida”.
Eles ainda não sabem exatamente como funciona essa comunicação, mas apostam na existência de algum composto químico na saliva ou um hidrocarboneto no corpo delas que sirva como fonte de informação. “Achamos que elas se encontram, se tocam e dizem ‘ok, tem outra barata aqui, e ela está comendo algo bom, vou ficar também”, explica Lihoreau.
Espertinhas, não? É melhor se esforçar para cortar o barato delas, antes que você encontre uma festinha dessas pela sua cozinha.

Baratas rejeitam machos promíscuos

É, a vida dos machos “mulherengos” não anda muito fácil no mundo das baratas.
Segundo um estudo dos pesquisadores Edwin Harris e Patricia Moore, as baratas fêmeas preferem os machos mais recatados na hora do sexo.  Eles analisaram o comportamento das fêmeas da espécie Nauphoeta cinerea e perceberam que elas discriminam machos com uma longa lista de encontros anteriores. E não são os únicos descartados. Elas também rejeitam machos que já saíram com outras fêmeas e não conseguiram acasalar (afinal, deve ter algum problema com eles, né).
Essa seleção toda tem justificativa. As fêmeas não podem arriscar: há uma única chance de acasalar durante o ciclo reprodutivo. Se pegarem um macho com baixa fertilidade ou come espermatozoides exaustos, o acasalamento pode render poucas baratinhas (ou nenhuma). Para não ter erro, elas procuram os melhores machos reprodutores.
Não sei vocês, mas eu prefiro colaborar para que esses encontros entre baratas fêmeas e machos simplesmente não aconteçam. Sejam eles promíscuos ou não.

Baratas gostam de Lady Gaga

"Baby, I was born this way"
Quem diria: até as baratas são little monsters (não, sério).
A descoberta foi feita no colégio Cooper Union, em Nova York (EUA), por quatro adolescentes que faziam pequenos experimentos com os insetos. Um deles envolvia controlar os movimentos das baratas por meio de impulsos elétricos, que eram transmitidos por eletrodos fixados em suas asas. Ia tudo muito bem, mas chegou uma hora em que elas se acostumaram aos pulsos e pararam de responder a eles.
“Por que a gente não testa música, então?”, pensou a equipe. Fãs de rock as baratas não são, porque ignoraram solenemente as músicas do Weezer e do Avenged Sevenfold. Mas quando sentiram “Bad Romance”, da Lady Gaga, elas começaram a se movimentar novamente.
A explicação dos “pesquisadores” é que, por não seguir um “padrão consistente,” o baixo de “Bad Romance” oferece um estímulo ao qual as baratas não se acostumam – perfeito para o experimento. Isso é que é sucesso, hein, Gaga?

Crédito da foto: flickr.com/southgate


Orlando


Destino dos sonhos de adultos e crianças, Orlando é exemplo de entretenimento levado a sério


Qual criança nunca sonhou conhecer de perto o mundo de Disney? Hoje, com preços mais flexíveis, marmanjos aproveitam a desculpa de “levar o filhote para conhecer o Mickey” e aproveitam para se divertirem como criança nos parques mais famosos da Florida. Orlando é o paraíso tanto para os fãs de uma montanha-russa radical quanto para as menininhas apaixonadas por princesas que usam (e perdem…) sapatos de cristal.  Quase metade dos vinte principais parques de diversões do mundo está nesta cidade. Uau!
Inaugurado em 1971, o Magic Kingdom é a alma do parque Disney World, idealizado pelo visionário Walter Disney.  É onde fica o famoso castelo da Cinderela.  Walt Disney tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. Durante décadas, ele foi adquirindo terrenos baratos na região de Orlando, conhecida pelo solo pantanoso (e difícil para construções), onde abriria seu primeiro parque. O local também foi escolhido por ser distante da costa com o Oceano Pacífico, região que é alvo de furações e fenômenos climáticos.
A cidade esconde algumas atrações para quem deseja ir além do mundo dos parques, sempre com muito apelo visual e reproduções fantásticas. Fugir da fantasia é impossível em Orlando, até mesmo para fazer uma simples refeição!
FOTOS MARAVILHOSAS
-Titanic the Experience
Tenha a sensação de estar dentro do Titanic. Viaje na reprodução de ambientes e exposição de réplicas e relíquias originais que narram o naufrágio mais famoso da história.
Endereco: 7324 International Dr, Orlando, FL 32819, ESTADOS UNIDOS
Telefone: +1 407-248-1166
ONDE COMER
-Back Booth
Bar com jeitão de pub, o espaço mantém um palquinho voltado para shows de rock. É destino ideal para os mais interessados em badalação.
Endereço: 37 West Pine Street, Orlando, FL 32801, Estados Unidos
Telefone:+1 407-999-2570
-Café Tu Tu Tango
De forte influência espanhola, o estabelecimento mantém visual colorido e cheio de referências de arte. Premiadas, as tapas são um convite para abrir o apetite.
Endereco: 8625 International Drive, Orlando, FL 32819, ESTADOS UNIDOS
Telefone: +1 407-248-2222
-Pirate’s Dinner Adventure www.piratesdinneradventure.com
Faça de conta que está numa refeição feita em pleno navio pirata, no meio de performances pra lá de realistas. Pratos exóticos, atores caracterizados e todos os detalhes são feitos para a imaginação do cliente voar longe.
Endereco: 6400 Carrier Drive, Orlando, FL 32819, ESTADOS UNIDOS
Telefone: +1 407-248-0590
PARQUES
-Walt Disney Resort www.disneyworld.disney.go.com
Do tamanho de duas ilhas de Manhatan, o complexo de Walt Disney é tão grande que é preciso dias para conhecê-lo totalmente. Cinco campos de golfe, centro comercial, 35 hotéis, quatro parques temáticos, como o Magic Kingdom, Animal Kingdom, Hollywood Studios e Epcot Center se somam aos dois aquáticos, Blizzard Beach e Typhoon Lagoon. Haja pique até para enumerar as atrações. É preciso comprar passes para os parques, é possível fechar pacotes que incluam acesso a somente alguns deles, que saem mais em conta.
-SeaWorld Parks & Entertainment  www.seaworldparks.com
Quem gosta de aventuras na água, vai se esbaldar nesse conglomerado de parques. SeaWorld, Busch Gardens, Discovery Cove e Aquatica fazem parte do time. No SeaWorld acontecem os shows clássicos com golfinhos amestrados. Já o Busch Gardens é o paraíso para quem curte montanha-russa e respingos de água.
-Universal Studios www.universalorlando.com
Entre de cabeça no universo do cinema americano. Tudo aqui é feito para reproduzir a fantasia da sétima arte, sob a batuta do diretor Steven Spielberg, mente responsável pela criação dos brinquedos. Dá para se sentir dentro de um set de filmagem, como na Production Central e até o dentro do vilarejo do filme “Tubarão”.
Organize sua viagem para a Disney
Duas especialistas respondem a nove perguntas sobre pacotes, vistos e tudo o que você precisa saber para a estreia nos parques
Se você ainda não esteve no Walt Disney World, mas sonha em visitar a casa do Mickey Mouse, o iG Turismo vai ajudá-lo a organizar a sua viagem: quais parques visitar? Quanto dinheiro levar? Como escolher o pacote?
Para ajudar a responder dúvidas comuns de quem vai pela primeira vez aos parques, conversamos com duas experts no assunto: Patrícia Belotti, supervisora de produtos da Stella Barros, e Cida Mendes, vendedora da Tia Augusta.
Antes de começar, no entanto, Patrícia faz questão de lembrar: “Muitas vezes, o planejamento é quase tão gostoso quanto a viagem em si! Existem muitos sites que falam sobre a Disney (o site da própria Disney é bárbaro), e os blogs muitas vezes dão dicas que fogem do lugar comum.”
 A partir de que idade vale a pena pensar em uma viagem para a Disney?
 Se a viagem for em família, podem ir crianças de qualquer idade, pois os parques possuem atrações para todas as faixas etárias. Para ir desacompanhado, o recomendável é a partir de 12 anos.
Patrícia: A experiência de ir criança para a Disney é totalmente diferente de ir adolescente que, por sua vez, é totalmente diferente de ir adulto. Lógico que as crianças pequenas vão aproveitar, mas eu acho que ela entende melhor e tem mais lembranças de lá a partir de uns 9 anos.
 Quanto tempo antes o viajante tem que ir atrás do passaporte e do visto?
 Por se tratar de uma documentação demorada, é prudente que o passageiro providencie o passaporte pelo menos quatro meses antes do embarque. A solicitação pode ser feita pelo site da Polícia Federal.
Patrícia: A entrevista para o visto americano tem sido marcada com quase dois meses de antecedência, dependendo da cidade. Além disso, depois de concedido o visto, o passaporte demora cerca de 6 dias úteis para ser entregue. Comprar o pacote antes de tirar o visto também não é recomendado. Caso o visto seja negado, a pessoa não recebe de volta o valor pago integralmente.
 Qual é a hora certa de comprar o pacote?
Patrícia: Quanto maior a antecedência para comprar o pacote de viagem, melhores as formas de pagamento. Se você já tem passaporte e visto, pode começar a planejar a viagem uns seis meses antes, quando as operadoras já têm valores definidos.
 Como escolher o pacote de viagem?
Patrícia: Quem gosta de viajar com tudo planejado, vale a pena já sair do Brasil com tudo comprado, assim evita filas e o desgaste de não conseguir exatamente aquilo que se deseja. Uma coisa é fato: comprar pacote é bem mais barato do que ir por conta própria porque as operadoras têm tarifas diferenciadas.
Muita gente acaba não fazendo isso porque confunde pacote com excursão. Existe uma diferença enorme entre os dois. Você compra o pacote do jeito que quiser: pode ser só aéreo e hotel, por exemplo, ou os “Fly and Drive”, que têm aéreo, hotel e aluguel de carro. Nos dois casos, você vai viajar por conta própria e não com um guia. Já a excursão é um tipo de pacote em que você viaja com um grupo, com acompanhamento de guias e uma programação pré-definida.

Parada com os personagens Disney é um dos momentos mais esperados pelas crianças
 Quantos dias de viagem o roteiro deve ter?
 São quatro parques da Disney, dois da Universal, além do Sea World e do Busch Gardens. Também vale escolher um parque aquático, sugiro o Discovery Cove. Acredito que dez dias seja o mínimo para ver um pouco de tudo. Menos do que isso, algumas coisas ficam de fora. O ideal, no meu ponto de vista, são 15 dias de viagem. Assim é possível ir em tudo com calma, fazer compras e até repetir o parque preferido.
 Como é a rotina de um dia de excursão para a Disney?
 Em geral, os ônibus saem por volta das 9h para os parques e o grupo passa o dia todo por lá. Nos parques menores, o grupo acaba emendando outros passeios, como compras, jantares ou shows. A vantagem da excursão é que o planejamento é feito por profissionais com experiência, que levam em consideração o dia ideal para ir em cada lugar, horário de abertura e fechamento dos parques, além de não colocar parques muito puxados em sequência.
Cida: Dentro do parque, o ritmo é estabelecido pelo grupo. Famílias normalmente vão aos parques com os grupos, mas ficam independentes para fazer o próprio roteiro. Já os jovens costumam frequentar as atrações juntos.
 Quantos dólares você recomenda que o turista leve por dia de viagem?
 Isso depende do estilo da viagem, das compras que pensa em fazer, do tipo de restaurante que pensa em comer. Uma refeição rápida, em um fast food do parque, sai por cerca de 15 dólares. Já uma refeição mais elaborada, com entrada e sobremesa, sai por volta de 35 dólares por pessoa. Lembre-se de levar um pouquinho mais para snacks, como sorvete, pipoca e refrigerante. Para garantir, eu sempre faço uma conta de 50 dólares diários por pessoa para alimentação. E para calcular as compras, uma dica é pesquisar, pela internet, aquilo que você quer comprar.
 O que não pode faltar na mala de quem vai para a Disney durante o verão?
Muito protetor solar. O verão em Orlando é muito quente, portanto, esqueça as roupas pesadas. O ideal é levar roupas bem leves e confortáveis, além de roupa de banho para os parques aquáticos. A tentação de ir de chinelo é enorme, mas como se anda muito por lá, o ideal é usar tênis. Esqueça as roupas mais sofisticadas: o ambiente é superinformal, mesmo a noite.
 Como evitar filas nos parques?
 O Fast Pass, dos parques da Disney, é um direito de quem compra o tíquete do parque e pode ser usado em duas ou três atrações com fila maior. Na Universal Studios, o TKT Express é cobrado a parte, enquanto no Sea World e Busch Gardens não existe este sistema.
 Na minha opinião, o passe da Universal (Universal Express) não vale muito a pena: é caro, custa quase o valor de um ingresso e não dá direito a furar filas de todas as atrações. Minha dica para quem quer evitar filas é: chegue cedo. As pessoas costumam chegar bem depois da abertura do parque, então o começo da manhã é o horário mais vazio. Outra dica é deixar as atrações mais disputadas por último porque todo mundo vai direto nelas. A fila dessas atrações tende a diminuir no decorrer do dia!
Os melhores outlets de Orlando
Confira o endereço e o horário de funcionamento dos melhores shoppings de desconto

Premium Vineland é um dos principais outlets de Orlando
- Premium Outlets – Vineland Avenue
8200 Vineland Avenue, Orlando
Tel: (407) 238-7787
Funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 23h, e aos domingos, das 10h às 21h

- Premium Outlets – International Drive
4951 International Drive, Orlando
Tel: (407) 352-9600
Funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 23h, e aos domingos, das 10h às 21h

- Lake Buena Vista Factory Stores
15657 S. Apopka Vineland Road, Orlando
Tel: (407) 238-9301
Funcionamento: de segunda a sábado, das 10h às 21h, e aos domingos, das 10h às 19h




domingo, 24 de fevereiro de 2013

Homens que amavam demais

Embora exista a crença popular de que homens não sentem ou choram, eles são capazes de amar profundamente. Entretanto, alguns amam de forma desesperada e errada, criando relacionamentos destrutivos que refletem sua infância desestruturada.
 
Sengundo os poetas, uma vida sem amor não vale a pena ser vivida. Esta constatação é facilmente compreendida por aquelas pessoas que vivem ou viveram histórias de amor. Na verdade, faz parte do ser humano o desejo de amar e ser amado. O amor é um sentimento que representa uma forte afeição pessoal e apego; é uma virtude associada à bondade, ao carinho e à compaixão. Significa querer bem - e envolve paixão, atração, inclinação, conquista, desejo, etc. 
De maneira geral, as ideias propagadas sobre o amor romântico possuem um "toque mágico", pois se imagina que o célebre frase "felizes para sempre" dos contos de fadas pode se tornar uma realidade. Entretanto, o amor não é um sentimento muito simples de ser vivido. O dia a dia de um relacionamento a dois nem sempre é fácil ou "um mar de rosas". Alguns podem ser complicados ou desgastantes. O amor pode ser observado como uma "criatura"  que muda, cresce e precisa de atenção. Atualmente não se sabe exatamente se as pessoas procuram por um amor ou apenas procuram preencher uma carência pessoal.
Infelizmente alguns relacionamentos chegam à violência física. Mesmo aqueles que não vivem estas experiências conhecem histórias em que o amor vira um sentimento obsessivo, capaz de causar danos emocionais e fisicos irreversíveis. Este tema tem sido abordado por muitos estudiosos, e Tatiana Ades faz parte desse grupo. A dramaturga e psicanalista tem como especialidade o atendimento de casos - tanto os leves quanto os graves - relacionados ao amor patológico.
O trabalho de Ades tem sido fonte nacional e internacional para aqueles que necessitam de soluções para problemas relacionados ao amor, com questões de codependência, depressão afetiva, ou ciume exagerado. Ela também orienta vitimas de agressões físicas e verbais.
Como pesquisadora do comportamento humano, Ades entrevistou durante dois anos homens cujos sentimentos de amor foram considerados patológicos e reuniu depoimentos e percepções no livro HADES - Homens Que Amavam Demais (Editora Ísis). O título da obra é uma referência ao mito de Hades, cuja história conta que ele era o deus do mumdo inferior e dos mortos. Temendo que o seu mundo fosse exposto ao Sol devido às lutas que aconteciam entre alguns deuses, Hades decidiu sair de seu reino montado em seu carro guiado por corcéis negros. Naquele momento Afrodite estava sentada no monte Érix com seu filho Eros (cúpido), e pediu a ele que atirasse flechas em Hades, o deus solitário. Conta-se que, quando ele acistou Perséfone filha de Deméter, apaixonou-se perdidamente e decidiu raptá-la. A jovem apavorada, chamou por socorro à mãe e suas amigas mas, sem ter como reagir, acabou resignando-se. O livro trata sobre o amor exacerbado e até o patológico de alguns homens, cuja dependência afetiva e emocional em relação a suas mulheres torna-se obcessiva e infernal, a ponto de perderem o emprego, a saúde e até a própria vida. Ele busca mostrar a sociedade que o homem também pode amar de forma desesperada e errada, tornando os relacionamentos destrutivos, e que isso pode ter consequências graves, Todos os depoimentos do livro são verídicos e anônimos.  Ades conta que decidiu escrever HADES - Homens Que Amavam Demais quando percebeu que n]ão existiam informações necessárias referentes ao amor (patológico ou não) vaoltadas para o público masculino. "Todos os livros publicados até então falavam de homens machistas, com dicas fúteis sobre como conquistar uma mulher eoutros temas desse tipo. O HADES permitiu que os leitores pudessem entender o sofrimento masculino, ultrapassando as informações já preestabelecidas como corretas em uma sociedade que não aceita que o homem também possa amar de forma exacebada e doentia.
A OBSESSÃO - Em alguns relacionamentos o amor pode virar um sentimento de obsessão e chegar à violência física, causando danos emocionais e físicos irreversíveis.
 Mas quem são os homens que amam demais? Geralmente, eles vêm de um contexto familiar destrutivo, mantêm um relacionamento simbiótico com a mãe (ou ela é muito próxima ou muito ausente). Muitos possuem casos de alcoolismo na família (mãe e/ou pai) e sofreram violência doméstica, física e verbal. Segundo Ades, eles trasportam essas frustrações para a vida e repetem a história. "Quando realizei as entrevistas, desmembrei suas vidas, chegando até a infância. Percebi que muitos deles repetem os padrões de comportamento de sua familia, o que afeta bastante seus relacionamentos hoje." Ades respondeu a algumas questões sobre o tema da obra, esclarecendo aspectos importantes que devem ser de conhecimento público.

GTCP - Qual é a importância do amor na vida das pessoas? Para se alcançar a felicidae, é fundamental a realização amorosa - ter um bom parceiro afetivo ao seu lado?
TA - Sim, considero essencial a realização amorosa. Atualmente, mesmo com os avanços femininos, a carência humana está em alta: as pessoas passam a noite com outras, desejando um pouco de afeto, mas ainda sonham com o amor eterno. Entretanto, é importante ressaltar que a pessoa ao seu lado deve acrescentar e não diminuir; tudo é questão de sintonia e troca. Estar sozinho e amar a si mesmo são o primeiro passo para encontrar a pessoa certa.

GTCP - O que é codependencia amorosa? O que leva uma pessoa, independente do sexo, a ser um codependente amoroso?
TA - O codependente amoroso é uma pessoa que se vincula a outra num processo simbiótico, no qual encontra no outro ser a sua própria imagem, ou seja, ele busca o seu próprio ego preenchido na sombra do outro. Na codependencia afetiva, duas pessoas problemáticas unem-se na intenção de preencher suas carências e falta de amor próprio, vivendo um ciclo repetitivo de destruição e autoflagelo.

GTCP - Os homens geralmente são considerados mais racionais. Apesar de estarmos no século 21, ainda hoje é possível sentir os resquicios do patriarcado que determinava o homem como o provedor, comandante e o ser forte dentro da família e fora dela. Neste contexto, criou-se no imaginário popular a ideia de que o homem não sente e não tem a capacidade de amar como a mulher. Ainda hoje é possível ouvir, dirigidas aos meninos, palavras tais como "homem não chora". Em sua opnião, o homem é regido apenas pela razão? Ele tem a mesma capacidade de amar que a mulher?
TA - O patriarcado não existou realmente, o que existiam era regras patriarcais. O homem criava regras sociais para garantir sua masculinidade, porém sempre soube que, na família, a base era a mulher e a forma como ela pensava e se conportava. Hoje as regras sociais mudaram por meio do feminismo. O cerébro masculino sempre foi mais racional, ou seja, sempre levou suas ações para a organização e lógica. O cerébro feminino também considera a razão, porém é muito mais emocional que organizacional. Acredito que a anima masculina está mais aguçada nos dias de hoje devido à incompreenção da mulher e de seus atos  na atualidade. Porém, não julgo as mulheres, pois as regras patriarcais antigas acabram por ferir a moral feminina devido aos seus abusos. Era comum que se aceitassem os erros dos homens, mas não os da mulher. O homem e a mulher têm a mesma capacidade de amar, porém a forma de provar o amor é diferente. O homem, em geral, gosta de conquistar, e prefere dar bens materiais para a mulher amada a comprar alguma coisa pra si. Assim, sem negar sua natureza, eu acredito que o homem sempre comprou um carrão para mostrar à mulher que é capaz de protegê-la e satisfazer seus desejos materiais, enquanto a mulher, por sua própria natureza, pensa no homem amado e nos seus filhos como a base da familia. na ausência do homem, ela consegue fazer o papel de provedor, ou seja, é capaz de sustentar a família. A mulher, por ser mais racional com seus sentimentos, geralmente é mais decidida em relação ao amor que sente pelo parceiro e sabe o que quer viver com o seu companheiro no futuro. Por outro lado, o homem tenta entender sua companheira e traça metas baseadas no que entende que é melhor para os dois, mas isso não indica uma codependencia, e sim uma dependência afetiva natural do homem.
     
GTCP - Quais são os motivos que levam o homem a ser um codependente amoroso?
TA - Baixa autoestima. O homem está totalmente perdido - é uma sociedade nova, na qual ele deixou de ser o provedor e o caçador e esta diante de mulheres dominadoras e poderosas. Isto o deixa completamente atordoado, pois instintivamente ele precisa conquistar, e não ser conquistado. As conquistas excessivas da mulher moderna deixam o homem atormentado. Ele criou uma carência excessiva e acabou entrando no caos do amor patológico - a codependencia afetiva -, por meio do qual tenta a qualquer custo modificar um contexto caótico. Essa codependencia também pode ser a repetição de padrões de infância, pois uma familia desestruturada pode servir de base ou exemplo para o homem cujo amor pode ser considerado patológico. Os homens codependentes têm muitas vezes a característica de repetir comportamentos familiares antigos - eles vêm de lares desajustados, e os problemas com os pais são repetidos inconscientemente na vida adulta.

GTCP - De que forma esta codependencia pode ser trabalhada? Existe cura para esse tipo de sentimento?
TA - A codependencia pode ser trabalhada quebrando padrões familiares antigos e resgatando a criança ferida ainda existente no adulto confuso. É preciso fazer o homem entender que o mecanismo de modificação da mulher amada nunca funcionará, pois é reflexo de um padrão antigo, que lhe foi mostrado como correto e familiar, portanto aconchegante. A terapia ajuda em todos esses processos, devolvendo ao homem codependente a autoestima necessária para que ele aprenda a ter o egoísmo saudável, necessário para a sua própria sobrevivência e bem-estar.
   
"Codependencia é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, relacionado aos familiares dos dependentes quimicos, e atualmente estendido também aos casos de alcoolismo, de jogo patológico e outros problemas sérios da personalidade. (...) o codependente é atado à pessoa-problema. Uma expressão que representa bem a maneira como o dependente adere à pessoa problemática é 'atadura emocional'. Dizemos que existe atadura emocional quando uma pessoa se encontra atrelada emocionalmente a coisas negativas ou patológicas de alguém que a rodeia, seja esposo, filho, parente, companheiro de trabalho, etc. Devido a essas amarras, o codependente passa a ser quase outro dependente (da pessoa problematica)." Em Escravas de Eros - Como se libertar de homens complicados e reerguer sua autoestima (Editora Metaphora), Taty Ades. 

Por Ricardo M. Silva (Revista PSICANÁLISE)