Ir ao cinema em São Paulo custa mais caro do que em cidades como Nova York, Londres, Tóquio e Paris. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada em outubro de 2011 pelo Idec (Instituto Brasileiro do Consumidor). Nas onze localidades que serviram de comparação, só Brasília e Johannesburgo, na África do Sul, superam a capital paulista.
Em São Paulo, o ingresso de cinema custa em média R$ 20, o que significa 3,3% do salário mínimo vigente no Estado, que oscila entre R$ 600 e R$ 620. Com o equivalente a R$ 16, assiste-se uma sessão em Nova York, o que dá 0,74% do mínimo local.
Para ir ao cinema, uma típica família paulistana desembolsa em torno de R$ 50 com duas entradas e uma meia-entrada. O problema, no entanto, não reside só no valor das entradas. Soma-se o preço pago pelo estacionamento - e o insólito e inexplicável preço de um saco de pipocas nas bombonières, que pode chegar a R$ 12 - e temos um cenário pouco propício à ampliação das plateias regulares.
“O problema é que o cinema saiu da rua foi para o shopping center, para pessoas que podem ir a esses locais”, diz o cineasta Nelson Pereira dos Santos, que credita ao fato o afastamento da população mais simples das salas de cinema.
Pesquisa de 2010 pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) confirma que a maior parte dos brasileiros nunca foi ao cinema. De acordo com o levantamento, 54% dos brasileiros jamais pisaram numa sala escura e 26% raramente assistem a filmes na telona. Os entrevistados apontaram que as dificuldades maiores foram pouco tempo livre, salas mal localizadas e, claro, preço alto para consumir o lazer.
Em São Paulo, o ingresso de cinema custa em média R$ 20, o que significa 3,3% do salário mínimo vigente no Estado, que oscila entre R$ 600 e R$ 620. Com o equivalente a R$ 16, assiste-se uma sessão em Nova York, o que dá 0,74% do mínimo local.
Para ir ao cinema, uma típica família paulistana desembolsa em torno de R$ 50 com duas entradas e uma meia-entrada. O problema, no entanto, não reside só no valor das entradas. Soma-se o preço pago pelo estacionamento - e o insólito e inexplicável preço de um saco de pipocas nas bombonières, que pode chegar a R$ 12 - e temos um cenário pouco propício à ampliação das plateias regulares.
“O problema é que o cinema saiu da rua foi para o shopping center, para pessoas que podem ir a esses locais”, diz o cineasta Nelson Pereira dos Santos, que credita ao fato o afastamento da população mais simples das salas de cinema.
Pesquisa de 2010 pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) confirma que a maior parte dos brasileiros nunca foi ao cinema. De acordo com o levantamento, 54% dos brasileiros jamais pisaram numa sala escura e 26% raramente assistem a filmes na telona. Os entrevistados apontaram que as dificuldades maiores foram pouco tempo livre, salas mal localizadas e, claro, preço alto para consumir o lazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário