sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Alugue uma ilha

Garantir a areia vazia em destinos paradisíacos é possível, mas exige planejamento. Afinal, a disputa é grande
Que tal passar alguns dias numa ilha (quase) deserta? Tendência crescente pelo mundo, o aluguel de espaços inteiros só para seu prazer (e de seus amigos e familiares), garante privacidade, sombra, água fresca e alguns mimos especiais aos viajantes, em propriedades paradisíacas ao redor do mundo. Confira algumas das ilhas mais exclusivas:

Song Saa, um lugar só seu no Camboja
O Camboja ainda não entrou para o mapa do turismo como a vizinha Tailândia. Mas as coisas começam a mudar, como prova a abertura do Song Saa, idealizado pelo casal australiano Rory e Melita Hunter, em fevereiro de 2012.
Duas pequeninas ilhas, conectadas por uma ponte, com floresta virgem, praias de areias brancas e recifes tropicais, são sede para 27 vilas sobre a água, na praia ou na mata, todas com piscinas e varandas privativas.
Há um restaurante e lounge que serve pratos inspirados na cozinha khmer, com toques modernos, criados pelo chef Neil Wager. Os hóspedes também podem comer em sua vila ou nas praias privativas. Para relaxar, um spa holístico e um centro de ioga e meditação. Entre as atividades estão caiaque, snorkel, aulas de culinária e visita a vilas de pescadores.
O preço é US$ 668 por pessoa por noite, com (quase) tudo incluído: refeições, drinques, lavanderia, minibar, transfer e a maior parte das atividades.
Para chegar, há voos em avião particular de Phnom Penh (duração de 1 hora, US$ 440) ou de Siem Reap (1h15, US$ 660) com transfer de barco de cinco minutos, ou um voo até Phnom Penh, com três horas em carro até Sihahoukville (US$ 150) mais transfer de barco de meia hora (US$ 90).



No Caribe, uma rara praia deserta
A pequena ilha caribenha de Petit St. Vincent, nas Ilhas Granadinas, tem 500 mil metros quadrados e conta com 22 chalés de um ou dois quartos, sala de estar e terraço com vista.
Aqui, a finalidade é descansar mesmo: nada de televisão, internet ou telefone nas casas. Para pedir room service ou qualquer outra coisa, é só hastear uma bandeira amarela do lado de fora. Se não quiser ser incomodado, use a bandeira vermelha.
Check in e chaves também não existem. Para compensar, um novo bar e restaurante na areia e um spa com vista para o mar, além de atividades marítimas como caiaque, windsurfe e mergulho. Uma tela de cinema inflável passa filmes antigos, enquanto os hóspedes fazem piquenique na areia.
Para chegar, é preciso voar até Barbados, onde uma equipe da Petit St.Vincent espera o visitante e ajuda nos trâmites até o voo para Union Island. De lá, um barco leva a Petit St. Vincent. As diárias custam a partir de US$ 1.050, com refeições incluídas.
Uma ilha para apenas oito pessoas em Fiji
Perto de uma das pontas da ilha Viti Levu, em Fiji, a Dolphin Island tem apenas 60 mil metros quadrados e quatro suítes com design de Virginia Fisher, dispostas duas a duas, para um máximo de oito hóspedes.
Uma suíte mais privativa, do outro lado da propriedade aberta por Alex Van Heeren em junho de 2011, permite experimentar a natureza de perto, por ser aberta e iluminada por lampiões e velas.
Todas as refeições podem ser servidas onde os hóspedes desejarem: à beira da piscina, na praia ou nas suítes. Há caiaques, catamarã, mergulho, pesca, tratamentos faciais e massagem.
Do aeroporto Nadi, é preciso viajar em carro privativo por duas horas e meia e depois pegar um barco, 20 minutos. Também dá para chegar de helicóptero, com valor pago à parte. O preço de cada suíte é US$ 1.005, sem taxas, mas com refeições, bebidas e transfers.

Privacidade garantida na Indonésia
A pequena ilha de Pulau Joyo, perto de Singapura, tem seis vilas de frente para o mar, em meio à vegetação tropical, com privacidade garantida.
Quatro são chamadas de Driftwood Palaces, erguidas sobre palafitas na areia a partir de peças de madeira trazidas pelo oceano. O estilo é rústico e arejado, com terraços, vista para o mar e espaço para abrigar crianças.
Já as duas Java Javana Villas têm praias privativas, além de bar. Os hóspedes podem fazer suas refeições onde preferirem e dá para pedir coisas especiais, seja um café da manhã com champanhe ou um churrasco gourmet à frente de seu palácio.
Há piscina e spa, e um iate fica à disposição para explorar os arredores. Chega-se, a partir do aeroporto de Singapura, depois de uma jornada de 50 minutos de carro para o Bintan Resorts Ferry Terminal e de lá com o Pattimura até a ilha. Custa US$ 270 por adulto por vila, com refeições, bebidas não alcoólicas, transfers, snorkel e caiaque inclusos.



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