quinta-feira, 12 de abril de 2012

Porque tem tanta gente solteira?

Esse texto é fruto de um longo bate papo over wine, com um amigo que cá entre nós considero uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço e preferiu manter sua identidade secreta (ui). Está longo mas vale muito a pena ler!
 
No início do mundo, tempo das cavernas, onde cada um era o que realmente era, sem influências sociais, as mulheres tinham como missão de vida achar o melhor macho possível (o alpha dog). A mulher tinha que se dedicar a arrumar um bom reprodutor para ter sua prole boa e bem protegida enquanto o homem tinha que tentar fecundar o maior número de mulheres possível para tentar manter os seus genes na terra.
Com a evolução, as mudanças comecaram a surgir: a mulher então servia para o sexo (que o homem precisa muito mais que a mulher) e o homem entrava com a proteção. Nos dias de hoje (lembre que somos os mesmos homens e mulheres com os mesmos instintos apenas talhados para a nossa realidade), a mulher continua querendo segurança/proteção. A diferença é que hoje em dia a gente não precisa mais de homens que matem dinossauros e sim de um homem que dê estabilidade emocional, social e financeira (isso atende aos pré-requisitos da pirâmide de Maslow – que é para o que nós vivemos).
O homem bom de hoje é o cara que vai estar do lado da mulher quando ela quiser chorar, que tem opinião forte e sabe guiar a família, que não vai expor a mulher socialmente (tipo trair em público) e vai dar conforto pra ela e pra família (financeiramente falando) – há quem diga que o aspecto físico também seja relevante.
Conclusão: a mulher “normal” continua com o seu mesmo instinto de procurar o cara mais alpha, porém adaptado a vida moderna. Enquanto isso, o homem busca reproduzir e ter seus genes mantidos na terra, porém como as mulheres não morrem mais com 20 anos e também não há mais a cultura das mil esposas, surge o modelo de família atual.
Quando os homens estão solteiros, eles vão pra balada e pegam todo mundo – sendo isto parte do instinto, então pra eles está tudo certo. Teoricamente, todas as mulheres que ele pegou têm algum (por menos que seja) interesse em ter algo a mais com ele, afinal elas procuram o mais alpha possível e não a maior quantidade.
Chegamos às mulheres metropolitanas. Com a revolução feminista, as mulheres “mais ousadas” se deslocaram para as áreas de produção, que se tornaram as atuais metrópoles. Essas mulheres criaram filhas com preceitos femilistas, que criaram as suas filhas com preceitos feministas and so on…
Então hoje, nas metrópoles, as mulheres acabaram por ter seu comportamento totalmente deturpado pela criação. Com o avanço da tecnologia, isso se estendeu a mulheres criadas em familias tradicionais. As metropolitanas são criadas para a competição, pra serem fortes e vencedoras e não mais para serem mulheres 0 como era no início da história.
É lógico que não temos que ser amélias, mas será que cruzamos a fronteira do razoável?
Isso é muito claro nos relacionamentos de pessoas de 20 e poucos anos. Hoje em dia, uma metropolitana termina um namoro na quinta, sábado vai pra balada e pega 10 caras. Faz isso por 5 semanas, depois arruma outro namorado e a vida segue. A maioria não para por um tempo pra curar a ferida do término do namoro, simplesmente vai pra próxima sem estar com o alicerce novamente, o que faz que a próxima relação seja mais rasa e a repetição do ciclo (termina, pega, namora outro seja mais fácil ainda). E é nesses momentos que a gente vê tantas meninas com medos, inseguranças, e todos os tipos de distúrbios psíquicos que há numa metrópole – bote nisso anorexia, bulimia, e a grande influência que as revistas de celebridades e moda exercem. Essas meninas não se sentem nem confortáveis em falar com a mãe ou amigas sobre isso, afinal, quem sofre é fraco e não faz parte do clube das “born to win”.
Voltando aos instintos, o homem aceita a família originalmente: terá sexo garantido e pra isso protege a mulher (mulher, que quer ser mãe e não dona do mundo). Hoje são poucos os caras que conhecem uma mulher metropolitana e aceitam ( consciente ou incoscientemente) lutar, brigar e se esforçar para ter uma mulher que de repente pode ir embora (afinal ela é toda independente) e que provavelmente nao fará suas funções de mãe ( cuidar do filho e do marido), como era no princípio. Enfim, é muito legal ter uma mulher cheia de ideais e atitude. Mas é muito importante ter uma mulher acolhedora, sentimental carinhosa e tal. Agora, é possível ser os dois? Daí surge o fenômeno de tanta gente solteira:
Pro homem: pra ter alguém todo racional, determinado, lutador e tal e melhor ficar com os amigos e ir pra balada pegar mulher (lembre-se q esse é o instinto original);
Pra mulher: a relação fica tão rasa que é muito facil terminar e ela acaba não aguentando ter do lado dela um cara que exija as características que ela não tem (mulher mãe). Pra mulher que fica solteira não é tão humilhante como não ser a super winner que as outras esperam que ela seja.
O que está acontecendo atualmente é que os homens metropolitanos estão se adaptando a esse “fenômeno”, optando por ficar cada vez mais solteiros. E os que casam com essas mulheres sempre estão prontos/dispostos a se separar.
E disso tiramos de onde vem toda essa bagunca que virou o mundo, tanta promiscuidade – a mulher passou a trair pra não ficar pra trás, a dar o primeiro passo, a dar em cima desesperadamente de homens que namoram e são casados.
Qual seria o ponto de equilíbrio em tudo isso? Eu particularmente acredito que é justamente na pergunta que fiz acima – não cruzar a fronteira do razoável, saber o limite de ser super mulher mas respeitar o fato de ser mulher – sou super a favor de que a mulher precisa ser cortejada bem mais do que cortejar, ser mais recatada (dentro dos padrões atuais), manter uma aura de elegância e educação e fazer realmente seu papel de mãe (ou não teríamos tantas crianças e jovens “fora do cabo”).
E isto não quer dizer que se você é diretora, até mesmo CEO de uma multinacional, você precisa deixar de dar carinho e proteção, que, de um jeito rústico ou não, aparentemente, os homens sempre continuaram tendo.
O que acham?

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